Toda a noite te esperei.
Quando cheguei
Não estava ainda luar....
E fiquei
A esperar
Que viesses
Como tinhas prometido.
Toda a noite te esperei
e afinal não apareceste.
Fiquei esperando,
Esperando,
E as horas foram caindo,
Uma a uma,
Como gotas de cacimbo.
Entretanto,
Surgiu de trás da Igreja
O disco, em prata,
Da Lua.
Debaixo da cajajeira,
Junto à valeta da rua
E sob a luz que me encanta
Vi nascer a madrugada
Da cor da Semana Santa,
Vi como a noite fugia
E como raiava o dia.
Toda a noite te esperei
E afinal não apareceste…
Toda a noite te esperei
E afinal não apareceste…
Esperei
E desesperei.
Desesperei
E chorei…
Aires Almeida Santos, in POETAS ANGOLANOS (1962)
in ANTOLOGIAS DE POESIA DA CADA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO 1951-1963, Vol. I (ACEI, 1994)
Quando cheguei
Não estava ainda luar....
E fiquei
A esperar
Que viesses
Como tinhas prometido.
Toda a noite te esperei
e afinal não apareceste.
Fiquei esperando,
Esperando,
E as horas foram caindo,
Uma a uma,
Como gotas de cacimbo.
Entretanto,
Surgiu de trás da Igreja
O disco, em prata,
Da Lua.
Debaixo da cajajeira,
Junto à valeta da rua
E sob a luz que me encanta
Vi nascer a madrugada
Da cor da Semana Santa,
Vi como a noite fugia
E como raiava o dia.
Toda a noite te esperei
E afinal não apareceste…
Toda a noite te esperei
E afinal não apareceste…
Esperei
E desesperei.
Desesperei
E chorei…
Aires Almeida Santos, in POETAS ANGOLANOS (1962)
in ANTOLOGIAS DE POESIA DA CADA DOS ESTUDANTES DO IMPÉRIO 1951-1963, Vol. I (ACEI, 1994)
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