sábado, 18 de janeiro de 2014

PROMESSAS VÃS


Juraste-me amor
Nem sabias o que dizias e muito menos o sentias
Ah sim, foram juras que o tempo silencia com dor
(uma ausência envelhecida nas gavetas)...


Prometeste...
Céus, caravelas de estrelas e mares
Mas foi uma ilusão
Promessas, para tu sozinho navegares

Da tua boca mentiram palavras
Sorrisos
Gestos inventados
Abraços
(ficaram no chão sem asas)

Ao amanhecer
Foste tu entardecer
Não beijaste a Primavera e o sol queria chover

E quando te quis pássaro, fui gaivota sincera
A tua prisão foi mais forte que a liberdade
Triste ave, prisioneira, terra, saudade na espera

Juraste-me amor sem fim
Saberás tu, dançar ao som do céu?
Já não quero que me oiças, este voo é no silêncio de mim

E…
Só queria um pouco de ti, habitar na tua alma
(na memória da pele, cai a chuva, o choro vive sem calma)

(Paula Oz)

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