É a tua língua que me come.
Teu beijo é tudo o que me consome
...
Como se fosse sólida a minha fome
Como se fosse líquido o meu nome.
É a tua boca húmida que me lambe e prova
E meus afrodisíacos urgentemente devoram
Como se desperdiçar-me fosse vil pecado
Como se fosse um erro ter se apaixonado.
É a tua alma que me engole e morde
Pedaços inteiros de paixão e arte
Recheando as noites, madrugada e sorte
Derramar-me em ti é escapar da morte.
É o teu ar que me respira.
Intoxicante e rarefeito.
Mutações de mim que o teu corpo sabe e toma
Meu tamanho exato é o teu encaixe perfeito.
Já não há mais limites. Já não há mais segredo.
Ao teu gosto eu me misturo.
Como tinta aflita em superfície nua
Como tela áspera onde o corpo atua
Toma! Farta-te! Minha obra final é tua!
(Van Luchiari)
Teu beijo é tudo o que me consome
...
Como se fosse sólida a minha fome
Como se fosse líquido o meu nome.
É a tua boca húmida que me lambe e prova
E meus afrodisíacos urgentemente devoram
Como se desperdiçar-me fosse vil pecado
Como se fosse um erro ter se apaixonado.
É a tua alma que me engole e morde
Pedaços inteiros de paixão e arte
Recheando as noites, madrugada e sorte
Derramar-me em ti é escapar da morte.
É o teu ar que me respira.
Intoxicante e rarefeito.
Mutações de mim que o teu corpo sabe e toma
Meu tamanho exato é o teu encaixe perfeito.
Já não há mais limites. Já não há mais segredo.
Ao teu gosto eu me misturo.
Como tinta aflita em superfície nua
Como tela áspera onde o corpo atua
Toma! Farta-te! Minha obra final é tua!
(Van Luchiari)
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