A mesma gravidade vincada
no rosto
O mesmo desespero de quem
sofre e ama...
O mesmo sofrimento de quem
grita e clama
De quem escreve, suplica,
ou morre na cama
A mesma força de quem arranca
um verso
De quem lavra e seca a página
Limpa o rosto secando a lágrima
O mesmo suor de quem chega
ao fim
Dum verso no reverso entendido
assim
Entretanto contrai-se o rosto
não sei se de dor se de prazer
Na página escorre um verso
para quem o quiser ler
No verso se encontra o tempo
Na conjugação o sopro do vento
(paxiano)
no rosto
O mesmo desespero de quem
sofre e ama...
O mesmo sofrimento de quem
grita e clama
De quem escreve, suplica,
ou morre na cama
A mesma força de quem arranca
um verso
De quem lavra e seca a página
Limpa o rosto secando a lágrima
O mesmo suor de quem chega
ao fim
Dum verso no reverso entendido
assim
Entretanto contrai-se o rosto
não sei se de dor se de prazer
Na página escorre um verso
para quem o quiser ler
No verso se encontra o tempo
Na conjugação o sopro do vento
(paxiano)
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