quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

ÁGUA DOS TEMPOS


Há uma corrente caudalosa
Que me invade a alma
Águas inquietas
em turbulência
Entre margens sinuosas
Em perfeita confluência
Vão libertas e fluidas
Neste leito escondidas...


Sofrem noutras margens
Em completa contra-dança
Sem nunca poderem parar
Vão p’ro mar vem do rio
Levam consigo desafio
Que caudal vão engrossar

Nos tempos se vão renovando
Em constante agitação
As águas serão iguais
A fúria será como as demais
Os tempos ajudam a renovação

Surge assim em turbilhão
Águas em profunda renovação

(paxiano)

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