sexta-feira, 9 de agosto de 2013


Tão leves as tuas mãos que nenhuma marca ficou

Tão leves que certamente só me sonharam

Ou as sonhei porque as queria na minha pele

... Árida de carícias

Ávida das tuas mãos.

Não sei se foste tu que escreveste com saliva poemas no meu corpo

Poemas rios que me molharam e segredaram

Palavras por ti nunca antes ditas

Não sei se senti rios e pensei poemas

Deserta que estava de palavras e saliva.

Não sei se no meu corpo o teu mora

Tão ténue teu corpo

Tão breve sonhar.

Encandescente

Sem comentários:

Enviar um comentário