terça-feira, 20 de agosto de 2013

PARA QUE SEJAS LUZ


  Eleva-te para que sejas luz e sol
Num corpo adormecido
Eleva a tua voz …
onde jamais serás esquecido...

Lá longe o som…
ecoa distante
Perto, tudo se dilata ofegante

Para que as palavras tenham
voz
Para que os gestos sejam sinais
Para que as flores reverdeçam
e não esqueçam
Que um olhar sereno
pode ser a porta d’outro cais

Mas hoje trouxe-te uma rosa
Para que irradies claridade
O cardo é tão triste e fechado
Tão sisudo e calado
Que nem de dia nem de noite
é lembrado

Mesmo na manhã mais cinzenta
A flor pode ser bem aparecida
Num jardim quase esquecida
Há sempre uma luz que rebenta

(paxiano)

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