Quero escrever-te mas não sei bem o quê
porque tu deixas-me sem palavras
e as que tu escreves no céu ...
… naquele céu que é só nosso …
as nuvens bebem-nas como sendo o seu melhor champanhe
ficam embriagadas e até mudam de cor
Por maldade,
não m’as deixam ler
e por isso, não sei o que te hei-de escrever
Vou inventar umas (p’rás castigar) … descrever
Então, acho que elas são feias, são pintadas de um azul desbotado
emaranhado de branco (podia ao menos, ser prateado, mas não)
e andam a monte no céu de lado p’ra lado deixando-o desnorteado
São nuvens irascíveis, também não deixam os pássaros passearem à vontade
Amontoam-se … fazem castelos no ar
deixando só os aviões passar e as garças também … só porque são reais …
De pássaros, só elas conseguem viajar sem serem incomodadas
por estas nuvens tontas e desnorteadas
Ora, ora, então só os reais é que conseguem viajar sem se incomodar?!
Então … e os demais ?! … não são ninguém nem são nada?!
Ó nuvem matizada, deixa-me lá ler o que ele me escreveu no céu
… no céu dos pardais, das palavras, das águias e dos demais …
Todos têm direito a …
… ai viajar …
… até as palavras …
Magá Figueiredo
(ao abrigo do código do direito de autor)
porque tu deixas-me sem palavras
e as que tu escreves no céu ...
… naquele céu que é só nosso …
as nuvens bebem-nas como sendo o seu melhor champanhe
ficam embriagadas e até mudam de cor
Por maldade,
não m’as deixam ler
e por isso, não sei o que te hei-de escrever
Vou inventar umas (p’rás castigar) … descrever
Então, acho que elas são feias, são pintadas de um azul desbotado
emaranhado de branco (podia ao menos, ser prateado, mas não)
e andam a monte no céu de lado p’ra lado deixando-o desnorteado
São nuvens irascíveis, também não deixam os pássaros passearem à vontade
Amontoam-se … fazem castelos no ar
deixando só os aviões passar e as garças também … só porque são reais …
De pássaros, só elas conseguem viajar sem serem incomodadas
por estas nuvens tontas e desnorteadas
Ora, ora, então só os reais é que conseguem viajar sem se incomodar?!
Então … e os demais ?! … não são ninguém nem são nada?!
Ó nuvem matizada, deixa-me lá ler o que ele me escreveu no céu
… no céu dos pardais, das palavras, das águias e dos demais …
Todos têm direito a …
… ai viajar …
… até as palavras …
Magá Figueiredo
(ao abrigo do código do direito de autor)
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