Há rios dentro de nós
Gravados na pedra perfeita
Numa ordem onde tudo
se ajeita...
Tem na forma o estilo
e o saber
Tem versos todos no infinito
Que só as águas sabem ler
Tem sinais vogais e consoantes
Tem a rima emparelhada
E no eco dos sons distantes
Tem a palavra desencontrada
Tudo se desenha nas enchentes
E nas águas descontroladas
Tudo são memórias lembradas
Sonhos vividos bem presentes
Águas de ontem rumores de hoje
Águas serenas ou galopantes
Velhos murmúrios, inquietantes
Somos águas de vários instantes
Serenas e remorosas como dantes
(paxiano)
Pintura de: Hu Jun Di
Gravados na pedra perfeita
Numa ordem onde tudo
se ajeita...
Tem na forma o estilo
e o saber
Tem versos todos no infinito
Que só as águas sabem ler
Tem sinais vogais e consoantes
Tem a rima emparelhada
E no eco dos sons distantes
Tem a palavra desencontrada
Tudo se desenha nas enchentes
E nas águas descontroladas
Tudo são memórias lembradas
Sonhos vividos bem presentes
Águas de ontem rumores de hoje
Águas serenas ou galopantes
Velhos murmúrios, inquietantes
Somos águas de vários instantes
Serenas e remorosas como dantes
(paxiano)
Pintura de: Hu Jun Di
Sem comentários:
Enviar um comentário