quarta-feira, 14 de agosto de 2013

CAUSAS PERDIDAS


 Perdi-me dentro de mim
Ausente me senti
Na busca da madrugada
Senti-me uma pena
sem rumo
Boiando à tona da água

Perdi o sentido de estar vivo...

Em cima da água parada
Sem brisa, sem onda
Frisada
Um quotidiano da gente
Quase dormente
Despojado de tudo e de nada

Tudo foi deslizando na corrente
parada
Tudo se enovelou no espaço
perdido
E eu tão só, cheio de nada
Também me movi sem sentido

Causas perdidas sempre vazias
Para meu desespero
Estão cheias todos os dias

(paxiano)

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