Este é um desabafo…com poucas e sentidas palavras
Perdi-as quase todas…nas noites sem madrugadas
Vazias de tudo…mas cheias de inexpressivos nadas
esgotaram-se nas noites solitárias que esperei calada...
Clamei por ti desesperada … e tu ao largo passavas
Cansei de em vão te esperar…percorrendo só e parada
a mesma calçada …o mesmo percurso a saber a nada
Agora é tarde para aprender de novo a andar na estrada
Esqueci com tempo o que sabia, não tenho mais palavras
Não tenho nada mais a dizer agora…meramente nada
Foi o que sobrou das noites solitárias, vazias e estagnadas
Anoiteço, com a alma de quem já não crê em mais nada
não há luar na noite, nem sol nas madrugadas cerradas
Acabou-se tudo, nem ao menos me sobraram as palavras!
(Catarina Pinto Bastos)
Perdi-as quase todas…nas noites sem madrugadas
Vazias de tudo…mas cheias de inexpressivos nadas
esgotaram-se nas noites solitárias que esperei calada...
Clamei por ti desesperada … e tu ao largo passavas
Cansei de em vão te esperar…percorrendo só e parada
a mesma calçada …o mesmo percurso a saber a nada
Agora é tarde para aprender de novo a andar na estrada
Esqueci com tempo o que sabia, não tenho mais palavras
Não tenho nada mais a dizer agora…meramente nada
Foi o que sobrou das noites solitárias, vazias e estagnadas
Anoiteço, com a alma de quem já não crê em mais nada
não há luar na noite, nem sol nas madrugadas cerradas
Acabou-se tudo, nem ao menos me sobraram as palavras!
(Catarina Pinto Bastos)
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