Estão vivas as cores
No abstracto olhar
Pululam, dançam,...
Dilatam-se ao contraírem-se
Na intimidade da cor.
Plasmada absorção de mim.
Sangue misturado.
O forte odor da tinta apagando
Os últimos resquícios dum silêncio,
No azul metalizado de minha língua.
Derramando-se sobre o amarelo pastel
De tuas espáduas, expostas à embriaguez
De abstractos anjos.
Cores luminares penetrando-me a carne
Abrindo sulcos de linfa matizada
Com que na tela de teu corpo me derramo.
(Joaquim MONTEIRO)
2013-09-11
(© todos os direitos reservados)
No abstracto olhar
Pululam, dançam,...
Dilatam-se ao contraírem-se
Na intimidade da cor.
Plasmada absorção de mim.
Sangue misturado.
O forte odor da tinta apagando
Os últimos resquícios dum silêncio,
No azul metalizado de minha língua.
Derramando-se sobre o amarelo pastel
De tuas espáduas, expostas à embriaguez
De abstractos anjos.
Cores luminares penetrando-me a carne
Abrindo sulcos de linfa matizada
Com que na tela de teu corpo me derramo.
(Joaquim MONTEIRO)
2013-09-11
(© todos os direitos reservados)
Sem comentários:
Enviar um comentário