quarta-feira, 18 de setembro de 2013

LUZ INTERMITENTE


 Donde vem este laço
que me aperta
Este grito angustiado...

que me sufoca
Este apego apertado
que me afaga
Ânsia que um beijo
apaga
Vaga que o vento ergueu
Onde não estava apenas… eu

Labareda que se acendeu
Em mim se liberta
e se consome
Se agita, se eleva ao céu
E depois se aconchega
Ao peito e … dorme

Donde vem esta luz
que ilumina
Em fase intermitente
Que não se apaga na mente
Mas sempre que começa
É em mim que termina?!

Por esta luz somos iluminados
Portadores de sonhos inacabados

(paxiano)

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