Estou à tua espera,
Como um barco navegante nas linhas do horizonte,
A avançar em correria nas franjas curvilíneas
E encostado à pele singular do mar.
Qual mar habitado de silêncio?...
Espero-te na onda iluminada de adolescência,
Até ao fim insaciável do mar,
Em aveludados anéis beijando o azul vagaroso.
Sou eu, o barco na substância rítmica,
Direccionando a origem de ânsia ao destino.
Trago líricos segredos transparecendo no murmúrio da lâmpada,
Trago a inocência ou ignorância do rumo.
Ao acaso, a intensa rebelião da estrela
A libertar a ressuscitação da memória.
O vento refina sublime a sua criação musical
E geme a sílaba encostada à encenação de sangue
E segregam-se luas soltas na mente,
Com laços extenuantes de liberdade.
Sou eu, supero-te de mar,
Prisioneiro navegante na bruma de sede,
Onde sopramos à vela,
Fluídos infindáveis de navegabilidade,
Confinados à margem abrupta das águas.
E desembaraçamos a massa articulada de suor.
(Joao Vale Lopes)
Como um barco navegante nas linhas do horizonte,
A avançar em correria nas franjas curvilíneas
E encostado à pele singular do mar.
Qual mar habitado de silêncio?...
Espero-te na onda iluminada de adolescência,
Até ao fim insaciável do mar,
Em aveludados anéis beijando o azul vagaroso.
Sou eu, o barco na substância rítmica,
Direccionando a origem de ânsia ao destino.
Trago líricos segredos transparecendo no murmúrio da lâmpada,
Trago a inocência ou ignorância do rumo.
Ao acaso, a intensa rebelião da estrela
A libertar a ressuscitação da memória.
O vento refina sublime a sua criação musical
E geme a sílaba encostada à encenação de sangue
E segregam-se luas soltas na mente,
Com laços extenuantes de liberdade.
Sou eu, supero-te de mar,
Prisioneiro navegante na bruma de sede,
Onde sopramos à vela,
Fluídos infindáveis de navegabilidade,
Confinados à margem abrupta das águas.
E desembaraçamos a massa articulada de suor.
(Joao Vale Lopes)
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