domingo, 9 de março de 2014

O BARRO QUE NOS MOLDA


Somos o princípio e o fim
de nada
Temor que se mostra p’lo sinal
Do fumo que se aproxima ...

da meta que se esvai
Num espaço que se dilui
se eleva e cai

Somos o grito que se levanta
do vale escuro
Eco de retorno em serenidade
Na demanda de quem se agita
e se contrai
No sorriso largo de quem se alegra
e retrai

Somos afoiteza de quem se resgata
e se levanta
Da queda em que se encontrou
Espanto de quem assim se encanta
No lago sereno em que se afundou

Somos a réstia dum sim sem querer
De luz e sombra que queremos ser

 ( paxiano)

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