Não me estilhacem os recém-nascidos sorrisos,
porque não permito!...
Nem me despedacem a alma,
nesta agonia maior de ser só, qual jangada perdida no Oceano
a baloiçar quimeras!...
Sabeis que ninguém a poderá possuir?
Nem na Alegria,
ou na aflição da loucura,... Não há Ninguém!
Ninguém!...Ninguém aqui...Ninguém além!...
Condenação Suprema!...
Esta alma é somente minha!
Podeis julgar-me
nos condões da insubmissão,
que de mim transbordam,
podeis estancar-me o sangue na medula da existência,
porém,
jamais podereis encontrar a chave para serdes meus companheiros na agreste jornada!
Deitei-a fora,
no Cabo das Tormentas...
Oferecia-a ao mar,
meu amante,
minha voz maior,
meu amor mais sublime!
Célia Moura – “Jardins do Exílio”
Arte de: António Duarte
porque não permito!...
Nem me despedacem a alma,
nesta agonia maior de ser só, qual jangada perdida no Oceano
a baloiçar quimeras!...
Sabeis que ninguém a poderá possuir?
Nem na Alegria,
ou na aflição da loucura,... Não há Ninguém!
Ninguém!...Ninguém aqui...Ninguém além!...
Condenação Suprema!...
Esta alma é somente minha!
Podeis julgar-me
nos condões da insubmissão,
que de mim transbordam,
podeis estancar-me o sangue na medula da existência,
porém,
jamais podereis encontrar a chave para serdes meus companheiros na agreste jornada!
Deitei-a fora,
no Cabo das Tormentas...
Oferecia-a ao mar,
meu amante,
minha voz maior,
meu amor mais sublime!
Célia Moura – “Jardins do Exílio”
Arte de: António Duarte
Sem comentários:
Enviar um comentário