UM POEMA QUE SE PERDEU
Hoje o dia é um dia chuvoso e triste
amortalhado
Naquela monotonia doente dos grandes dias.
Hoje o dia
(a pena caíu-me das mãos)
Acabou-se o poema no papel.
Cá por dentro
continua...
Oh! este marulhar das almas no silêncio!
(Fernado Namora, in ´Relevos´)
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