sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O VERBO AMAR



Lê-me como se eu fosse uma carta de amor,
como se a minha boca fosse um poema
e as minhas mãos, a pena que corre sinuosa e frágil,
a folha de papel, onde os teus lábios já poisaram,
para receber a virgindade dos meus beijos.
Junta, depois, todas as sílabas que te dou
e faz rimas que deixem os deuses invejosos da tua boca
e para sempre conjugar, a forma mais que perfeita
do verbo amar...

( Ana Fonseca da Luz)

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