sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

ME ENCONTRO PERDIDA




Enquanto me oferecias poesia, 
perdi-me... 
Perdi-me em tuas palavras, 
vesti-me dos teus silêncios, 
... perdi-me em meras fantasias, 
entre as letras que desenhavas 
e nas frases que escrevias, 
enquanto o teu amor era apenas distribuido 
entre uma e outra que de ti se acercava. 
Amor mais ou menos, 
não quero... 
Não quero nada dividido. 
Preciso de um amor do tamanho do que te dei. 
Não quero um amor colectivo. 
Não quero... 
Mas a saudade aperta, 
vem carregada de dor e melancolia. 
Abri-te a porta, a saudade entrou...
Pensei que te traria de volta, 
mas veio só. 
Nesta minha cama vazia de ti, 
abraçou-me e se alojou neste labirinto da minha alma. 

(Espírito Cintilante)

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