sábado, 30 de novembro de 2013

DEVAGAR TE AMO


Devagar te amo, e devagar assomo
os dedos à altura dos olhos, do cabelo
dos anéis de outro turno, que é só meu
por querê-lo, meu amor, como a ti mesma quero ...

nos tempos de passado e sem futuro.
Devagar avanço um dealbar de dias
que vida seriam - mesmo que morto, à noite,
eu voltasse amargurado mas presente,
calado e quedo, e devagar amando.

  Pedro Tamen- in “Rua de Nenhures”

Sem comentários:

Enviar um comentário