Deixa-me pensar que o azul
dos céus
Denuncia a cor dos naufrágios
A que ambos assistimos
Ao vai e vem das gaivotas...
Aos barcos que partem
com os ventos que ficam...
Na intemporal memória dos tempos
Depois balbuciamos palavras
sem sentido
Lembrando cheiros cortantes
no vaivém do destino
Dos que vão... pela ordem do sextante
Talvez os barcos regressem um dia
Garbosos...
Pelas mesmas águas a navegar
Talvez depois... alguns de nós
surpreendidos
Nos interroguemos com o nosso olhar
(paxiano)
dos céus
Denuncia a cor dos naufrágios
A que ambos assistimos
Ao vai e vem das gaivotas...
Aos barcos que partem
com os ventos que ficam...
Na intemporal memória dos tempos
Depois balbuciamos palavras
sem sentido
Lembrando cheiros cortantes
no vaivém do destino
Dos que vão... pela ordem do sextante
Talvez os barcos regressem um dia
Garbosos...
Pelas mesmas águas a navegar
Talvez depois... alguns de nós
surpreendidos
Nos interroguemos com o nosso olhar
(paxiano)
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