terça-feira, 9 de julho de 2013

TRAGO MORANGOS NA BOCA


E amoras no desejo
Penduradas à cintura
Noites – romãs, bago a beijo.
Sou cesta de fruta doce
...
Cheiro a terra a madrugar
Dispo debaixo das árvores
Nuvens que um pássaro me trouxe
Dos abismos de trovar.
Silvestre, mulher e frágua
Bebo das fontes a água,
Sedes minhas, a matar.



(Alice Fergo)

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