Amar o teu corpo,
Neste vôo de sedes que me aquece,
Como franjas ondulantes do céu,
... Varrendo-se entre nuvens bradas,
Vertendo-se nas curvas fundas do horizonte.
Ah... meu ser louco, saltitante...
Quero sentir a firmeza nua da madrugada,
Afluir ao sabor intenso das aureolas de sol,
Sentir a dor planar nos seus labirintos de prazer,
Meu corpo a queimar o teu
E acrescentar-se de mar, na sua vastidão escaldante.
Amar o teu corpo,
Na cintilação ardente da emoção
E acasalar ternuras em uníssono.
Os lábios trouxeram aos beijos,
Alvos de silêncio, palpitantes
E nuas sombras dos olhares,
Caindo como luas apressadas...
E as mãos laborando à escultura,
Uma infinidade de sobressaltos.
A terra respira pela penetração do sol,
Soluça com suaves melodias,
No seu esplendor de corpo cintilante.
Amar o teu corpo,
Com a sede fria do pensamento,
E esbanjar esta irreprimível lucidez do desejo.
(João Lopes)
Neste vôo de sedes que me aquece,
Como franjas ondulantes do céu,
... Varrendo-se entre nuvens bradas,
Vertendo-se nas curvas fundas do horizonte.
Ah... meu ser louco, saltitante...
Quero sentir a firmeza nua da madrugada,
Afluir ao sabor intenso das aureolas de sol,
Sentir a dor planar nos seus labirintos de prazer,
Meu corpo a queimar o teu
E acrescentar-se de mar, na sua vastidão escaldante.
Amar o teu corpo,
Na cintilação ardente da emoção
E acasalar ternuras em uníssono.
Os lábios trouxeram aos beijos,
Alvos de silêncio, palpitantes
E nuas sombras dos olhares,
Caindo como luas apressadas...
E as mãos laborando à escultura,
Uma infinidade de sobressaltos.
A terra respira pela penetração do sol,
Soluça com suaves melodias,
No seu esplendor de corpo cintilante.
Amar o teu corpo,
Com a sede fria do pensamento,
E esbanjar esta irreprimível lucidez do desejo.
(João Lopes)
Sem comentários:
Enviar um comentário