terça-feira, 9 de julho de 2013

RIOS DENTRO DE NÓS


Despenham-se águas das montanhas
Entre vales na terra cavados
Levam-nas em busca duma foz
...
De tempos idos, apertados
Como os rios dentro de nós

Há rios que correm dentro
de nós
Nas veias tensas alteradas
Não são leitos nem levadas
São angústias da nossa voz
Que buscam o rumo da foz

São águas que afastam
margens
No desvelo da sua marcha
O desabafo da sua queixa
É a dúvida que nos deixa
No resto que depois se acha

São águas em turbulência
que inquietam e agitam
E gritam ao tocarem a consciência

( paxiano)

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