domingo, 9 de junho de 2013



“Nada ningueniza mais do que o amor. O amor faz uma lipoaspiração de personalidade em quem ama. Quem ama não é o que é – é o que o amor o deixa ser. O amor suga, consome, seca. Devora. Apaga. Para depois acender o que quer e quando quer.
...
O amor não é. O amor deixa ser.
O amor ningueniza. Torna todos os alguéns em ninguéns. Autómatos ao seu serviço. Vinte e quatro horas por dia ao seu serviço.
O amor robotiza.”


"In Sexus Veritas", de( Pedro Chagas Freitas)

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