quinta-feira, 18 de outubro de 2012



Tenho uma mão cheia de tudo…
Concha concava fechada… vazia de ar,
Mar vencido de pérolas por conquistar,
Estrelas perdidas em outras mãos…

...
Tenho uma mão cheia de sonhos,

De sorrisos francos,
De voos sem asas,
De corridas no tempo,
De metas por alcançar…

Tenho uma mão cheia de dor,
Lágrimas (in)consequentes marginais,
De feridas expostas,
Gravadas em pedras de mágoas…

Tenho uma mão cheia de memórias,
Infância rasgada por vielas,
Filmes gravados de momentos,
Histórias de saudade…

Tenho uma mão cheia de presente,
D`Agoras que sustentam
A verticalidade de ser…
De letras divagantes … confusas,
E de mistérios do Eu*…

Tenho uma mão tão cheia de Tudo…
Que quando a abro…
Fica tão cheia de Nada!!

(C.C.)

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