segunda-feira, 10 de setembro de 2012

INQUIETA


 



Sozinha,
na madrugada vazia,
a noite chora,
...
o vento soluça…
O sonho termina,
a saudade fica.
Delírios invadem-me o ser,
encontro-me perdida, arrebatada em sonhos,
invento coisas,
inquieto-me…
Deixo a imaginação correr,
solto os pensamentos,
de certa maneira, indecentes.
Sinto fome de ti,
tento acalmar este desejo,
enquanto lá fora a chuva miudinha cai…
Olho o vazio,
toco-me.
Lugares antes tocados por ti em noites flamejantes,
em que tuas mãos me percorriam,
avidas de mim.
Minha imaginação corre,
solta enquanto não vens.
Quero prender-te no pensamento,
deixá-lo correr solto.
Em ti me prendo em nós de sonho,
enquanto lá fora a chuva miudinha cai,
a noite chora,
o vento soluça,
o sonho termina…

(Espírito Cintilante)





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