Há em ti uma nuvem
que rasga o céu em tempestade,
e o tempo que sacode...
o ventre de um poema vazio.
Há em ti uma parte
que se foi sem sobras,
no silêncio e solidão
do escuro das cores.
Há em ti o delírio
e a demência que flutua
numa sinfonia de liberdade
onde se devaneiam os impossíveis.
Há em ti...
... um pouco de louco
e a loucura que procurei
loucamente...
(António Carlos Santos)- in da Geometria do Amor
Sem comentários:
Enviar um comentário