sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A FORÇA DA POESIA


Na leveza que se eleva
e flutua
Na delicada incerteza ...

da vida
Há um sopro que se liberta
assim
Numa vertigem que se veste
de temor
Num fulgor que se abeira do fim
Há um alento que aponta
o sentido
Um caminho que espera
por alguém
Uma estrela que brilha
na frente
E no tempo de todo sempre
Se ouve a voz de ninguém
É a voz que clama e porfia
No tom mais próximo do fim
Se dissolve e se envolve de poesia
Que se alastra e se aproxima de mim
Que êxtase é este que me envolve
Dum perfume alado se dissolve
(paxiano)

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