domingo, 20 de outubro de 2013


Um Nada …
Um Nada

A noite adormeceu sem estrelas e sem me pedir perdão !
...

Adormeceu na escuridão de um dia chuvoso
onde a tristeza habita,
no meio de Um Nada,
na faustosa imensidão do Ter

Nos seus braços,
cansada,
sem vontade de mim e de nada,
de mãos abertas vazias
soçobro,
lentamente,
na beira do cais da estação do …
Comboio da Vida

Subi um degrau e sentei-me numa pedra azul
que não gostou
e resvalou resoluta, pelo ...
Vale da Ilusão

Parou no sopé entre rochas,
entre galhos partidos,
entre folhas secas e flores mortas
por tanta imperfeição

Magoei-me …
mas naquela pedra, não coloquei mais a minha mão !

Acordei no meio da vida da minha razão
e
chorei agarrada a um galho que fazia menção,
de se cravar no meu coração

Olhei a noite ...
que sem estrelas continuava dormindo,
absorta,
como que nada se passasse neste mundo imundo
e pensei …

… mas vale a pena levantar-me, sempre que cair !

(Magá Figueiredo)
(ao abrigo do código do direito de autor)
 

Sem comentários:

Enviar um comentário