terça-feira, 8 de outubro de 2013

MARCAS DO TEMPO


 Deixa que o vento leve
a poeira da vida
E que nos olhos fixos...

no horizonte
Um raio de luz
Semeie claridade
Cor diferente
Onde se esconde saudade

Deixa que o vento lave
O rosto de pele tisnada
E que os olhos humedecidos
de ardor palpitante
Brilhem de alegria
Assomo retido, distante

Deixa que o vento sopre
toda a sua fúria
E que a mensagem
perdida
Se propague como o som
Ribombe no ouvido
E o eco se desprenda ferido

Há trilhos vincados que não são
esquecidos
E brilhos fugazes que tocam
os sentidos

(paxiano)

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