Não sei se já te disse, meu amor, que um dia, talvez
ainda distante, haveremos de comungar da mesma
estrada, e de pés nus, por caminhos de pedras,...
chegaremos a um sítio, a que todos chamam de céu.
Mas para que queremos nós o céu, se eu tenho o céu
da tua boca e a minha boca é o teu céu?
Continuemos percorrendo a nossa estrada, onde as
flores não se cansam dos nossos pés, doloridos, e onde
os nossos corpos já dormem, no êxtase perpétuo, da
união de todas as coisas.
(Ana Fonseca da Luz)
ainda distante, haveremos de comungar da mesma
estrada, e de pés nus, por caminhos de pedras,...
chegaremos a um sítio, a que todos chamam de céu.
Mas para que queremos nós o céu, se eu tenho o céu
da tua boca e a minha boca é o teu céu?
Continuemos percorrendo a nossa estrada, onde as
flores não se cansam dos nossos pés, doloridos, e onde
os nossos corpos já dormem, no êxtase perpétuo, da
união de todas as coisas.
(Ana Fonseca da Luz)
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