Entre brisas do mar e da serra
Voam gaivotas a chilrear
Agitadas pelas vagas do vento...
Levam os meus olhos a meditar
Nas asas longas do pensamento
Mas ao regaço voltarei vergado
de saudade
E aos pés chegará o fresco
de todas as marés
Com rasgo novo de liberdade
Todos os dias as marés trazem
sal novo
Todos os dias deixam nova
brancura
Todos os dias falam de amor
Espalham afago de ternura
Assim me viro para o mar
de todos os cais
Sorvendo água com todos os sais
(paxiano)
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