Prova o vento no reboliço das vagas deste mar,
crepita na maré prenhe de fúrias ondas
onde o céu adormece ao entardecer,...
e pousa no meu sol...
Respira a maresia num punhado de sonhos ondulantes
sob cheiros da brisa mansa que sopra em ti,
e enleva suavemente a magia das velas que navegaste
neste oceano imenso...
Deambula no areal, sob a dança mágica
das nuvens bailarinas de finos traços,
e subindo ao alto das áridas dunas
libertas as amarras...
E lança-te ao céu e aos ventos
como os que ainda sabem amar...
(António Carlos Santos) - in "da Geometria do Amor"
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