terça-feira, 11 de novembro de 2014

AO DEITAR

Deito-me sozinho num abraço
de lembrança e saudade.

Vou adormecer a murmurar o teu nome
empurrado pelos lençóis frios da cama.

Sou silêncio e a metade
desse fogo que sem ti 

já não tem chama.

(Tristão de Andrade)

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