segunda-feira, 11 de agosto de 2014

HA SEMPRE UMA BRISA


Quantos sóis irradiam a luz
que ilumina o meu espaço
o meu céu
Quando a lua cresce
no horizonte
E a bruma dos tempos se levanta
E dá lugar à presença no monte
...

Quanta luz me invade o espírito
Em noites de pesada insónia
Como se fosse castigo
açoite ou pesadelo
Quando apenas são fragmentos
Em busca do meu segredo

Quanta bruma ensombra meu sonho
No percurso do meu caminho
Quando alegre me detenho
E me escondo na sombra
Dos contornos do desenho

Mas há sempre uma brisa que passa
e repassa
E me encontra no desencontro da vida
E me ajuda nos penhascos da subida

(paxiano)
 
Arte de: Brita Seifert


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