Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria…
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria…
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
(Miguel Torga)
Photography: Patrick Citera- Modelo, Laura Wallker
Rosinha, minha querida!
ResponderEliminarEste homem escrevia mto bem!
Agora, que o amor já "findou", ouvir, somente, a voz dele, seria catastrófico.
Beijinho.
Este homem, era meu conterrâneo, transmontano. Tem poemas de que gosto e outros nem tanto. Este amor que já "findou" foi provavelmente um amor sofrido,"Deixa-me ser feliz
EliminarAssim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria... Talvez assim se consiga esquecer um grande amor.
Beijinhos minha amiga.