Nas tuas mãos, a vida
deixa de ser uma corda tensa
e um sal de dor
que embriaga o tempo
na torrente das águas.
Nas tuas mãos, a esperança
é um grito sem sufoco
num fogo precioso e potente
do vendaval que somos,
na urgência do momento.
Da tuas mãos firmes vem o Sol
do abraço,
das vitórias,
e do sonho
que mora no regaço!
Mãos, que tecem em fios de seda
a cumplicidade,
o alento,
a força
e as asas da serenidade!
Das tuas mãos brota a ilusão
que serpenteia na poeira fria,
feita hino de sopro e vento
nos recantos do tempo
ao amparar e recostar sorrisos...
(António Carlos Santos)
Poema do Livro: da Geometria do Amor
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