quinta-feira, 1 de maio de 2014

SEM RESPOSTA


Envio-te palavras interditas
Até ao fim do desespero
Donde não se sabe nada
E a luz vai perdendo claridade...


Envio-te estrelas douradas
E recolho apenas o luar
fachos de luz rendilhado
Com a mais serena suavidade

Envio-te lagos de esperança
Onde as águas agitadas
Se levantam
E se quedam na tranquilidade

Envio-te uma lágrima serena
Cristalizada
Prenda minha, dor sentida
Onde o tudo…
É tão pouco, muito pouco quase nada

Envio-te barcos frágeis de papel
Pelas águas da tua levada
Enfim!... envio-te o meu sorriso
Mas o vento...
O teu vento, não me disse nada

 ( paxiano)

Foto de: Duong Quoc Dinh

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