quinta-feira, 24 de julho de 2014


 
''Amarrotamos o pano-cru
Que reveste o nosso leito
E deixo que o meu peito nu
Vista a nudez do teu peito.
E fica a minha pele
Colada na tua pele...

Em bagas de lume a transpirar
Até sentir sem queixume,o teu corpo
Apaixonar-se pelo meu corpo,
Devagar ,bem devagar...''

(João Morgado) " Condenado", in Rio de Doze Águas

Antologia poética de doze autores com prefácio de Joaquim Pessoa

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