terça-feira, 8 de setembro de 2015

VIDA TÃO ESTRANHA


São de veludo as palavras
Daquele que finge que ama
Ao desengano levo a vida...
A sorte a mim já não me chama.


Vida tão só
Vida tão estranha
Meu coração tão maltratado
Já nem chorar
Me traz consolo
Resta-me só um triste fado.


A gente vive na mentira
Já não dá conta do que sente
Antes sozinha toda a vida
Que ter um coração que mente.


(Rodrigo Leão)
Arte de: Valery Vetshteyn

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