sábado, 11 de abril de 2015

HÁ SEMPRE UMA BRISA


Quantos sóis irradiam a luz
que ilumina o meu espaço
o meu céu...

Quando a lua cresce
no horizonte
E a bruma dos tempos se levanta
E marca presença no monte
Quanta luz me invade o espírito
Em noites de pesada insónia
Como se fosse castigo
açoite ou pesadelo
Quando apenas são fragmentos
Em busca do meu segredo
Quanta bruma ensombra meu sonho
No percurso do meu caminho
Quando alegre me detenho
E me escondo na sombra
Dos contornos do teu desenho
Mas há sempre uma brisa que passa
e repassa
Me coloca no desencontro da vida
tão breve…
E me ajuda nos novelos da nuvem
tão leve…

(Zimbro)

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