domingo, 31 de janeiro de 2016

Para o caso de chover na tua rua

e quereres enxugar o corpo 

entre meus braços ...

Para o caso de o silêncio te acometer 

e recordares a língua estranha 

que aprendeste a meu lado

Para o caso de regressares

humedecendo as lembranças de luas 

Para o caso de o trópico te reclamar

impaciente entre seus verdes

Ou para o caso de ser noite na tua morada 

deixarei aberta a porta.


(Josefa Parra)

Sem comentários:

Enviar um comentário