quinta-feira, 6 de agosto de 2015


Faz-me um poema que tenha o teu cheiro e a tua textura. Lê-mo devagar, como se mo pusesses lentamente debaixo da pele. Permite-me que sinta cada palavra como se fosse um beijo. Repete-o depois mais uma vez com a cabeça pousada no meu ombro e deixa-te ficar assim, em silêncio, sem desistires de me escutar. Vou contar-te uma história que dura apenas o tempo de uma história. Não é demasiado grande, nem tão-pouco pequena. Tem apenas a duração necessária para que toda a história faça sentido a quem a escuta.




 (José Micard Teixeira)

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