quinta-feira, 26 de março de 2015

 
Os amores desta minha vida,
Foram poucos, mas escaparam,
Por entre os dedos...
Como água.
Como se eu não merecesse.
Se me calo, invalido o que vale a pena ser dito!
Se falo, receio que o começo... Chegará ao fim.
E nesta solidão vou ter ao vivo e a cores...
Toda a minha esperança jogada fora.
Sonhar não se paga imposto.
Sei que errei em meus sonhos, não contabilizei:
Que amar tem que ser a dois...
Se curtindo...
Se apaixonando...
Joguei pelo ralo o que não soube valorizar!
Tenho a lembrança que me deixaste...
Isto já é o bastante.
 
(MJSpeglich)

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